Nessa terça-feira (18), franceses e francesas aderiram à greve geral convocada por centrais sindicais francesas e saíram às ruas na França para exigir o aumento do salário mínimo, corroído pela inflação, e para manifestar apoio à luta dos trabalhadores e das trabalhadoras de refinarias, em greve há quase 30 dias. De acordo com a Confederação Geral do Trabalho (CGT), mais de 150 protestos ocorreram em todo o país.
A insatisfação popular que antecedeu o movimento nas refinarias já vinha se expressando em protestos contra aumento dos preços, por melhores salários e aposentadoria e tomaram o país mais uma vez nessa terça.
Em Paris, uma marcha reuniu milhares de pessoas de diversos setores, como dos serviços públicos, energia, transportes públicos, agricultura e o comércio. Na frente do protesto na capital francesa, uma faixa que cobrava o reajuste dos salários e o “respeito ao direito de greve”.
Petroleiros
Em meio à crise energética e inflacionária que assombra a Europa, petroleiros na França têm realizado uma campanha forte de luta, com uma paralisação que já completa quase 30 dias, enfrentando o governo, a criminalização e perseguição contra os que lutam. A forte greve nacional de petroleiros, iniciada na ExxonMobil em 21 de Setembro, tem secado as bombas de gasolina do país. O movimento atingiu 60% da capacidade de refino.
A CSP-Conlutas enviou moção de apoio às trabalhadoras e aos trabalhadores franceses, assim como às entidades sindicais combativas, que fortalecem essa mobilização por direitos no país, em especial para a Solidaires. [acesse aqui a moção]
Com informações da CSP-Conlutas e CGT