ANDES-SN se posiciona contra a decisão do MEC em proibir que as Universidades Federais exijam vacina no retorno às aulas

Atualizado em 17 de Janeiro de 2022 às 15h51
Para o Sindicato, decisão assinada pelo ministro da Educação ataca diretamente a autonomia universitária

O Diário Oficial da última quinta-feira (30) trouxe o posicionamento do ministro da Educação Milton Ribeiro sobre a exigência da comprovação de vacinação para volta às aulas presenciais. Para o ministro, essa questão pode ser considerada como meio indireto à indução da ‘vacinação compulsória’, que pode ser estabelecida somente por meio de lei federal e que, por este motivo, tal despacho foi apresentado.

O ANDES Sindicato Nacional repudia essa decisão e reforça a necessidade de manter a autonomia das instituições de ensino superior, sendo essencial para proteger as respectivas comunidades da pandemia, que já resultou em mais de 600 mil vidas perdidas.

Para Rivânia Moura, presidenta do ANDES-SN, esse é mais um grande ataque à vida e à autonomia universitária. “O retorno exige responsabilidade com a vida, exige condições de segurança sanitária nas Universidades , Institutos e Cefets. A vacinação é condição indispensável para toda comunidade acadêmica, e o mínimo de cuidado e respeito com as vidas”, disse.

Rivânia também destacou sobre a necessidade de defender a educação presencial, retornando apenas quando for seguro para todas e todos. “Queremos retornar, sim, para nossas salas de aula, aos laboratórios, para as pesquisas e ações de extensão. Queremos viver novamente o nosso espaço de trabalho, o lugar de ensinar e aprender. Mas não podemos fazer isso de qualquer jeito”, frisou.

O ANDES-SN endossa a nota em defesa da Saúde nas Instituições de Ensino Superior, assinada por diversas entidades da educação. Leia nota na íntegra. 

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