Docentes da Uern aprovam paralisação nos dias 3 e 4 contra a reforma da Previdência

Publicado em 30 de Janeiro de 2020 às 15h41.

Docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) aprovaram, em assembleia, na quarta-feira (29) uma paralisação nos dias 3 e 4 de fevereiro contra a reforma da Previdência. A categoria decidiu por seguir a orientação do Fórum dos Servidores do RN e aderir à mobilização com as demais categorias do funcionalismo público.

No dia 3 de fevereiro, às 9h, os servidores realizarão um ato público em frente à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, em Natal. Nesta data, a governadora Fátima Bezerra (PT) realizará a leitura da mensagem anual na assembleia. No dia seguinte, os servidores continuam a mobilização, quando a governadora entrega o projeto de reforma aos deputados. Além da paralisação e participação nos atos, a Associação dos Docentes da Uern (Aduern – Seção Sindical do ANDES-SN) tem realizado uma série de atividades em faculdades de diversos campi para debater e apresentar à sociedade os pontos nefastos da contrarreforma da Previdência.
“Iniciamos essa agenda de mobilização, com a paralisação das atividades, junto com os técnicos e estudantes da Uern e a construção de um ato de 48h em frente à assembleia legislativa. Esse é só o início, porque vamos conhecer o texto da reforma agora e, evidentemente, com a tramitação do projeto as ações irão se intensificar. Já entramos em acordo com as demais categorias dos servidores que vai ter resistência no Rio Grande do Norte”, disse Patrícia Barra, presidente da Aduern SSind.

Reforma da Previdência


Seguindo a cartilha da reforma da Previdência do governo Bolsonaro, os governadores nos estados têm implantado as suas reformas sem debate, a toque de caixa. No Rio Grande do Norte, não foi diferente, a governadora anunciou alguns pontos da contrarreforma no início de dezembro. Entre eles: aumento de idade para se aposentar, aumento do teto como limite de aposentadoria, alíquota progressiva podendo chegar a 18%. Quase dois meses depois, o governo estadual não entregou às entidades sindicais a proposta de projeto de lei que será encaminhada, em fevereiro, para votação pelo Legislativo.

Com informações da Aduern SSind

 

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