Na última sexta-feira (30), o processor Gabriel Barbosa Rossi foi covardemente agredido e ameaçado na saída da escola onde trabalha, na cidade Guaíra (PR), pelo pai de um aluno. O agressor, que se identificou como delegado da Polícia Federal, abordou o docente e, além de xingá-lo e agredí-lo fisicamente, apontou uma arma e deu voz de prisão para Gabriel.
De acordo com portal notícias Fórum, o agressor estaria irritado pelo fato do professor de História ter repreendido seu filho após ele fazer declarações preconceituosas em sala de aula. O mesmo estudante já teria, em outra ocasião, feito um gesto nazista.
Em nota, a Associação de Docentes da Unioeste (Adunioeste Seção Sindical do ANDES-SN) expressou apoio e solidariedade aoprofessor e destacou que a situação é de extrema gravidade e precisa ser denunciada e o agressor deve ser punido. "Infelizmente não se trata de um caso isolado, já que nos últimos anos há uma escalada de ameaças e constrangimentos contra os educadores, artiuculada a um movimento que expressa seu ódio à ciência e ao conhecimento e prefere disseminar visões negacionistas e preconceituosas", afirmou a entidade.
Para a Adunioeste SSind., não é possível ter uma educação pautada na promoção da ciência e do conhecimento se docentes se sentirem intimidados, ameaçados ou coagidos. "Por esta razão, é inteiramente intolerável qualquer ação neste sentido, muito mais quando assume a forma extremamente violenta da agressão física e da ameaça. Nesse sentido, é impornate que o docente agredido seja fortemente apoiado e que seu agressor seja punido", afirmou a Seção Sindical do ANDES-SN.
*Com informações da Adunioeste SSind. e Fórum. Foto: Pixabay